domingo, 1 de agosto de 2010
DE VASO PARA O BARRO
“Senhor, eu quero ser um vaso novo...”.
Esta é uma expressão que conhecemos nas congregações. Mas, que vaso novo é esse?
Sabemos que pode haver vaso novo bom e vaso novo ruim.Eis que temos direitos na escolha. O Espírito Santo nem começou revelar o mover de Deus aqui, e já podemos perceber a misericórdia chegando junto. Temos direitos na escolha. ALELUIA!
Faço-me vaso ruim porque me desvio da palavra de Deus... Ando de acordo com minhas idéias e vontades... Sou, às vezes, prepotente e soberbo... Penso que sou, mas posso não ser... Estufo o peito e digo que sei.
Mas o único que tem o direito de dizer que é, e diz, “EU SOU”, é o próprio Deus. Ex. 3:14.
Em seguida disse Jesus: “EU SOU o caminho, a verdade e a vida...”. Jo: 14: 6.
Dessa forma ficou bem claro que, como vaso, ainda não sou tão bom (a) assim. Preciso de consertos.
E o Espírito Santo diz que quer me mostrar algo em Provérbios 26: 23: “Como o vaso coberto de escória de prata, assim são os lábios ardentes com um coração maligno.
E Ele manda continuar em Provérbios 27: 2, “Louve-te o estranho, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios”.
Ele mostra que realmente preciso rever alguns conceitos. O que antes era suficiente, agora vejo que ainda nem começou.
Não que Deus queira que eu volte ao passado, na verdade Ele quer que eu seja recriado, ou seja, morrer para mim mesmo, para o meu eu, e nascer para Cristo, para o verdadeiro e único EU SOU.
Deus, tem misericórdia de mim, ensina-me; revela-me!
Eis que o vaso que somos, talvez não esteja ainda definido diante do Senhor e diante de nós mesmos.
Rm. 9: 21, “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?”.
Rm. 9: 22, “E que direis se Deus querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição, V23, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para a glória já dantes preparou, os quais somos nós, a quem chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios”? Revelado está que fomos chamados para a honra, e que o próprio Deus nos preparou para que sejam conhecidas em nós as riquezas da sua glória, e que sua misericórdia seja resplandecida em nossa vida sempre.
Não tendo dignidade para tanto, o poderoso Deus nos faz origem para nos fazer presentes aqui. Ele nos diz:
“Eis que levarei cada um de vós, do velho vaso ao barro, e se preciso for, os levarei do barro ao pó... E esse pó, como a menor parte, se ajuntará, formará um corpo, cheio da minha presença, neste corpo me caberá, e será corpo de luz... E em tempo hábil soprarei e darei vida. Este será moldado por minhas mãos. E o lançarei em vida para que vivas bem e me sirva. EU SOU o Senhor, e farei isto prontamente”. ALELUIA!...ALELUIA!...ALELUIA!
Eis-me aqui, Senhor! Leva-me para onde for da tua vontade... Eis-me aqui.
Impressionante foi que no momento que o Espírito Santo trouxe esta revelação, eu pude ver o quanto eu era nada misturado com nada e multiplicado por nada; o meu resultado era nada.
Quanto mais eu admitia que era um nada, mais o Senhor dizia que faria de mim algo.
“Senhor, vejo que não presto...”. Ele dizia que agora eu iria começar a prestar.
“Senhor, vejo que não valho nada...”. “Agora você vai valer”.
“Senhor, vejo que não sirvo mais...”. “Agora você vai me servir”.
“Senhor, quebra-me, faça-me novo...”. “Se quebrar, ficarão cacos grandes, por isso vou te derreter para que voltes ao barro e depois ao pó, pois só voltando ao pó, farei de ti, um verdadeiro VASO NOVO”.
Então, eis- me aqui, Senhor... Eis- me aqui.
E veio a palavra do Senhor no livro de Isaías 30: 14 dizendo: “Ele se quebrará como o vaso do oleiro, será despedaçado a ponto de não se achar entre os seus pedaços um que sirva para tomar fogo da lareira, ou tirar água da cisterna”.
Não posso dizer até quando estarei como barro, ou como pó, mas de uma coisa tenho certeza;- nas mãos do Senhor, entregue como criança, sempre serei um VASO NOVO.
E o Espírito Santo me leva agora para Jeremias 18: 2-6 e diz: “Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
E em uma visão celestial, pude ver de fato a casa do oleiro. V3: Desci à casa do oleiro e vi que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. V4: Mas o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na sua mão; pelo que o oleiro tornou a fazer dele outro vaso, conforme bem lhe pareceu. V5: Então veio a mim a palavra do Senhor: V6: Não posso fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o senhor. Como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”.
Agora vejo que tudo que Jesus Cristo nos pede, Ele quer que seja de dentro para fora, exceto o eu sou.
E me mostra que o EU SOU deve ser de fora para dentro, ou seja, Ele entrando em nós.
Assim como Jesus é o verbo, Ele é a própria palavra de Deus, e quando entra em nossa vida, traz junto toda a maravilha da palavra santa e é por isso que, como VASO NOVO, precisamos guardá-la sempre, assim como diz em Jeremias 32: 14: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: “Toma estas escrituras de compra, tanto a selada como a aberta, e mete-as num vaso de barro, para que se possa conservar muitos dias”.
E quando me vi apagado e em recuperação diante do Senhor, pude ouvir sua voz dizendo: “Eis que te quero ungido, com fartura de óleo para a tua própria luz. Esta luz será o meu Espírito que te conduzirá para a vida eterna onde fui e já preparei teu lugar para o meu louvor”.
E como se me tocasse, me levou ao livro de Zacarias 4: 1-6: “Tornou o anjo que falava comigo, e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono, V2: e me perguntou: O que vês? Respondi: Olho e vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite em cima, com sete lâmpadas, e há sete canudos que se unem às lâmpadas que estão em cima dele. V3: junto a ele há duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. V4: Então perguntei ao anjo que falava comigo: Senhor meu, o que é isto? V5: Respondeu-me o anjo que falava comigo: Não sabes tu o que isto é? Eu disse: Não, Senhor meu. V6: Então ele me disse: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”. Sinto que é dia de Deus na minha vida para que eu seja morto... Sinto que é dia de Deus na minha morte para que eu seja vivo.
Ainda que eu não possa saciar a sede de Jesus, ao menos por enquanto, quero servir para realizar as vontades dEle em minha vida. Para que não aconteça o tempo em que, sentindo sede, vindo beber em mim, Ele não encontre aquele vinagre que estava no vaso no momento de sua morte em João 19: 28-30.
Enquanto isso sigo meu tempo, na entrega constante ao Senhor, declarando que só o Senhor é Deus da minha vida, me lançando na olaria celestial, sendo por Ele levado do vaso para o barro, do barro para o pó, para que, quem sabe um dia, em nome de Jesus Cristo, meu Senhor, eu seja um belo VASO NOVO.
Seja abençoado (a) em nome de Jesus.
Direitos: Fábio Rodrigues
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